Vacina tem impacto que precisa ser bem esclarecido, diz Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (27) por meio de redes sociais que existem quatro laboratórios desenvolvendo estudos clínicos de vacinas no Brasil. O post, no entanto, ressalta que nenhum deles apresentou o pedido de uso emergencial ou de registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Temos pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por laboratórios devidamente certificados. Mas a questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto, e que precisa ser muito bem esclarecido”, afirma o presidente.
Bolsonaro afirmou ainda que, caso exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade.
“Tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”.
Vacinação
Em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que todos os estados receberão a vacina simultaneamente. “Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados”. A entrevista com Pazuello vai ao ar neste domingo (27), às 19h30.
A previsão do Ministério da Saúde é que 24,7 milhões de doses de vacinas estejam disponíveis em janeiro. “O cronograma de distribuição e imunização é um anexo do nosso plano de imunização”, disse Pazuello, ao acrescentar que o cronograma pode sofrer mudanças. “Você faz a previsão quando contrata, mas às vezes adianta, às vezes atrasa, e a gente vai atualizando esse cronograma.”
A expectativa de Pazuello é que alguns grupos prioritários comecem a receber a primeira dose da vacina contra a covid-19 no final de janeiro. A vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.
Segundo o ministro, a vacinação da população em geral deve começar cerca de quatro meses após o término da imunização dos grupos prioritários. Informe Baiano
Brasil.
-
Pesquisa Datafolha: Bolsonaro, 32%; Haddad, 21%; Ciro, 11%; Alckmin, 9%; Marina, 4%
-
'Vingança pornográfica' e divulgação de cenas de estupro viram crimes
-
Gasolina e etanol registram alta na semana, segundo pesquisa da ANP
-
Datafolha: Bolsonaro, 28%; Haddad, 16%; Ciro, 13%; Alckmin, 9%; Marina, 7%
-
-
Bolsonaro apresenta melhora intestinal e voltará a receber alimentação via oral,...
-
Fernando Haddad é aprovado pelo PT como novo candidato à Presidência
-
Governo aumenta para R$ 1.006 previsão para salário mínimo em 2019
-
Lula pode transferir até 34% de votos para Haddad, aponta pesquisa
-
Desemprego cai no Brasil, mas ainda atinge 12,9 milhões de pessoas
-
PT vai à Justiça para Lula participar de debate na televisão
-
DataPoder360: Bolsonaro lidera com 20%, mas tem 65% de rejeição
-
Porte de arma e menos cotas: como foi a participação de Bolsonaro no Roda Viva
-
-
Após questionar promotor, Sérgio Cabral é mandado para solitária em Bangu 8
-
Em seu primeiro discurso como candidato, Bolsonaro diz não ser salvador da pátria