Rui defende 'ajuste fino' do PT em questões sobre abertura de capital

14 de dezembro de 2019 \\ Governo

Depois de anunciar a abertura do capital da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), o governador Rui Costa defendeu uma melhor relação entre poder público e poder privado. No seu partido, o PT, há diversos políticos que apoiam essa aproximação enquanto outros, especialmente no Legislativo, rechaçam.

A maior parte da bancada petista na Câmara dos Deputados, por exemplo, votou contra o marco legal do saneamento (saiba mais aqui). Diante dessa divisão, o governador baiano frisa a necessidade de "um ajuste fino" para realinhar as posições da legenda.

"Quem é governador se pergunta: onde vamos buscar recursos para tirar o pobre de viver sem esgoto, em lugares alagados ou ficar sem água? O governo e os estados não têm como ofertar", argumentou Rui, ressaltando que se estivesse no Congresso votaria a favor da medida, pois participou da negociação para equilibrar a redação do texto.

"É evidente que precisamos usar o instrumento da parceria público-privada, do capital privado, para levar água e esgoto à população. Isso não significa que os interesses públicos estarão subordinados aos privados. Podemos ter agências reguladoras fortes. Não abrirei mão do controle da minha empresa de saneamento, mas vou abrir seu capital", acrescentou.

Na Bahia, o modelo de PPP's têm sido explorado em diversas obras de infraestrutura. É o caso do Hospital do Subúrbio, divulgado pela gestão estadual como referência na área da saúde, e será assim com o VLT da região suburbana e a ponte Salvador-Itaparica. BN