Cafarnaum-BA ganhará unidade da ONG Sementes dos Amanhã
Presente há quatro anos no município de Morro do Chapéu - BA, a ONG Sementes do Amanhã, alimenta diariamente 50 crianças em situação de vulnerabilidade social que também participam de atividades sócio educativas como aulas de dança, música, teatro, oficinas de leitura e karatê. Além disso, são oferecidos cursos profissionalizantes aos pais dessas crianças como: manicure, pedicure, cabelereira e barbeiro como um incentivo para gerarem a sua própria renda. Devido ao grande êxito em Morro do Chapéu, será inaugurada no próximo dia 10 de agosto, às 15h, uma nova unidade da ONG Sementes do Amanhã, desta vez, no município de Cafarnaum, também na Bahia. A nova unidade funcionará em um espaço público concedido pela prefeitura do município que foi reformado pelos voluntários para que possa atender as crianças em um momento tão complexo para as comunidades carentes devido à pandemia.
O trabalho social é mantido pelos comerciantes locais e voluntários de ambos os municípios que abraçaram a causa. A segunda unidade surge em virtude da credibilidade e da história da ONG, que em 2019 distribuiu 11.267 refeições, 379 cestas básicas, 613 peças de vestuário, 303 calçados, 500 brinquedos, 88 latas de leite, realizou 40 atendimentos odontológicos, 23 consultas médicas, 10 atendimentos psicológicos, 4 bolsas de estudo, 1 cadeira de rodas, sem contar todos os cursos oferecidos na unidade de Morro do Chapéu.
Ambas as unidades são uma espécie de gratidão do idealizador, Douglas Araújo por ambos os municípios terem feito parte de sua infância e adolescência. Natural de Cafarnaum-BA o investidor e escritor do livro Do Abacate ao Milhão, hoje aos 37 anos vive na capital paulista e acredita no potencial transformador de ações sociais durante a infância em um país permeado por desigualdades sociais e preconceito. Segundo o último levantamento do IBGE divulgado em novembro de 2019, a miséria atinge principalmente estados do Norte e Nordeste do Brasil, em especial a população negra e parda, sem instrução ou com formação fundamental incompleta. Ainda segundo o estudo, o IBGE afirma que a extrema pobreza subiu no Brasil e já soma 13,5 milhões de pessoas sobrevivendo com até 145 reais mensais. De 2014 para cá 4,5 milhões de pessoas caíram para a extrema pobreza, passando a viver em condições miseráveis. A alta do desemprego, os programas sociais mais enxutos e a falta de reajuste de subvenções como o Bolsa Família aumentam o abismo entre os mais pobres. O indicador de pobreza do Bolsa Família, por exemplo, é de 89 reais, abaixo do parâmetro de 145 reais utilizado pelo Banco Mundial.
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