Polícia Militar reforça segurança após ônibus serem incendiados em Amélia Rodrigues
A Polícia Militar informou que vai reforçar a segurança na cidade de Amélia Rodrigues, após quatro ônibus escolares serem incendiados, na manhã deste sábado (27). O crime ocorreu no almoxarifado da prefeitura. De acordo com a polícia, o ato foi praticado devido à morte de Bernadete Silva de Jesus e o filho José Carlos de Jesus Oliveira, no distrito de São Bento, depois que um grupo da localidade conhecida por Rua da Palha tentar matar o chefe do tráfico da localidade Rimueta.
Segundo a polícia, em 11 de fevereiro deste ano, os suspeitos da Rua da Palha apoiados por outro grupo foram até a Rimueta e tentaram invadir o local. Ontem, ocorreu a reação contrária: a facção da Rimueta foi até a Rua da Palha e duas pessoas acabaram morrendo.
Ainda segundo a polícia, Bernadete, bem como seu filho, conhecido também como Loirinho, eram conhecidos em toda cidade pelo tráfico de drogas e abrigar suspeitos de outras cidades.
Em decorrência dos atos criminosos, o Ministério Público do Estado (MPE) emitiu uma nota de repúdio. De acordo com o órgão, somente nesta semana foram ajuizadas seis ações penais e duas medidas socioeducativas contra dez suspeitos de praticar roubos na BR-324, em Amélia Rodrigues, e integrarem uma facção criminosa.
Confira a nota do MP na íntegra:
Ante os crimes de incêndio em ônibus escolares, neste sábado, em Amélia Rodrigues, motivados pelos homicídios de Bernadete Silva de Jesus e José Carlos de Jesus Oliveira, cometidos na última madrugada por pessoas de dados ainda ignorados, nesta cidade, o Ministério Público lamenta as referidas mortes e os danos causados ao patrimônio público, bem como se sensibiliza profundamente com a sociedade ameliense, ao tempo em que assegura que manterá, enérgica e rigorosamente, a política de enfrentamento à criminalidade que vem adotando neste município.
Informa que, apenas nesta semana, ajuizou seis ações penais e duas ações socioeducativas em desfavor de 10 suspeitos de praticarem roubos na rodovia BR 324, em Amélia Rodrigues, em regime de associação criminosa, assim como requereu a decretação de prisões preventivas e a expedição de mandados de busca e apreensão, tudo com vistas à repressão desses delitos e a prevenção de novas ocorrências de tal natureza.
Por fim, o Ministério Público se solidariza com a Polícia Militar e a Polícia Civil deste município, confiante de que o trabalho conjunto que as três instituições têm realizado nesta região continuará preservando a ordem pública e a paz social em Amélia Rodrigues, bem como repudia veementemente a divulgação de mensagens de áudios, por meio do aplicativo Whatsapp, em que se noticia falsamente que as vítimas acima mencionadas morreram em decorrência de intervenção policial, quando, em verdade, as investigações preliminares apontam, até o presente momento, que os autores desses homicídios são membros de uma organização criminosa existente nesta região.
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