ALBA: DIEGO CORONEL DIZ QUE BRASIL NÃO PODE SER COLECIONADOR DE TRAGÉDIAS AMBIENTAIS
O deputado Diego Coronel (PSD) comentou, na tarde desta quarta-feira (6), que o Brasil não pode se tornar um colecionador de grandes tragédias ambientais. O parlamentar apresentou à Secretaria Geral Mesa da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), moção de congratulações ao senador Otto Alencar (PSD), que requereu uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal, para investigar a tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais.
O senador baiano já dispõe de 31 assinaturas, das 27 exigidas pelo Regimento Interno da Casa, para que a Câmara Alta instaure uma CPI e investigue as causas do rompimento da barragem controlada pela Vale do Rio Doce, ocorrido último dia 25, matando mais de 300 pessoas.
Os bombeiros já encontraram 142 corpos e há outros 194 desaparecidos. Mais de 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro vazaram, deixando um rastro de misérias. Otto Alencar classificou o maior desastre ambiental da história do Brasil de “catástrofe criminosa”.
“O Brasil e os poderes públicos não podem mais assistir passivamente o país colecionar enormes tragédias ambientais, que ceifam a vida de milhares de pessoas, animais, negócios e sonhos – não raro de brasileiros humildes -, sem que as autoridades tomem providências para acabar com esse descalabro”, ressalvou Diego Coronel.
Na moção, o pessedista destaca o rastro de mortes e prejuízos causados com o desastre de Mariana, também no Estado mineiro. Em 5 de outubro de 2015, o rompimento da Barragem do Fundão, da empresa Samarco, também controlada pela Vale, despejou 39 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minérios por 650 quilômetros, atingindo o Estado do Espírito Santo, com 19 mortos, 300 famílias desalojadas e mais de 500 mil pessoas atingidas.
Diego Coronel salienta no documento a importância da atividade da mineração para a economia brasileira, na geração de emprego e renda, mas reitera a necessidade de se aperfeiçoar a legislação e recrudescer a fiscalização em todas as barragens brasileiras, notadamente as que apresentam o menor grau de risco.
O parlamentar classifica o requerimento do senador e correligionário de louvável, e diz que a vontade de felicitá-lo pela CPI é de todos os brasileiros, do Oiapoque ao Chuí. “Exceção daqueles poucos para quem a acumulação de riquezas pode se sobrepor à vida de milhares de brasileiros; aqueles que enxergam o lucro como um bem mais nobre que a vida humana”.
O jovem deputado entende que é papel dos Legislativos, das três esferas de poder, buscar formas de evitar essas catástrofes. “É dever moral do legislador criar e aprovar leis que se configurem em empecilhos aos negócios desses construtores de fortuna às custas de vidas humanas, vidas que muito pouco aparecem nos retrovisores oficiais. Agredir o meio ambiente não pode mais continuar sendo um negócio lucrativo e impune no Brasil”, enfatizou Diego.
Fonte: ALBA
Política.
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