Deputado Robinson Almeida diz que Bolsonaro não se cria na Bahia

Acorda Cidade
O deputado estadual Robinson Almeida (PT) afirmou, durante participação na 27ª edição do Grito dos Excluídos, nesta terça-feira (7), que o governo Bolsonaro fez o Brasil regredir em todos indicadores sociais e econômicos, com aprofundamento da desigualdade, o descontrole inflacionário e o retorno da extrema pobreza ao país.
O parlamentar participou de atos em Feira de Santana e Salvador e lembrou que o DEM, presidido nacionalmente pelo ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto, apoia as "agendas destrutivas" de Bolsonaro, que fragilizam a soberania brasileira, privatiza a matriz energética do país e traz de volta "os fantasmas" da inflação, do desemprego, da fome e do apagão. Robinson Almeida também disse que Bolsonaro não se cria na Bahia e que o preço da liberdade "é a eterna vigilância".
"Todo cidadão brasileiro sente na pele o custo Bolsonaro. Enquanto ele passeia de moto e desgoverna o país, a inflação, o desemprego e a fome galopam no Brasil. A conta de luz fica mais cara e o apagão bate na porta dos lares brasileiro. Quem mais sofre com a balbúrdia do desgoverno e a volta desses fantasmas é a classe trabalhadora, a classe média e, sobretudo, o povo mais pobre, que não tem dinheiro para comprar gás, não tem dinheiro pra comprar nem carne, nem ovo, tamanho o descontrole inflacionário e a pervesidade de Bolsonaro e seus apoiadores. É bom lembrar ao povo, que paga caro essa conta, que sente na pele os efeitos do desgoverno, que o DEM, presidido por ACM Neto, apoia essa agenda econômica destrutiva de Bolsonaro", cutucou Robinson.
INFLAÇÃO E DESEMPREGO
Analistas do mercado financeiro projetaram ontem que a inflação no Brasil deve superar 7,58% em 2021. No mês passado, o IBGE informou que o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), nos últimos 12 meses, acumulou alta de 8,99%. Enquanto isso, na sexta-feira, 20 de agosto, o presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022, com previsão de aumento de apenas 4,3% do salário mínimo, que passará no próximo ano a ser de R$ 1.147,00. Em maio, pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) concluiu que o salário mínimo ideal seria de R$ 5.351,11. No país, segundo o IBGE, mais de 14,4 milhões de brasileiros estão desempregados.
A 27ª edição do Grito dos Excluídos teve manifestações contra esse contexto socioeconômico em 18 estados e mais de 200 cidades brasileiras. Na Bahia, além da capital e de Feira de Santana, teve protestos também nos municípios de Santo Antônio de Jesus, Cruz das Almas, Capim Grosso, Ilhéus, Barreiras, Itabuna, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Camaçari, Juazeiro, Paulo Afonso, Irecê, Bom Jesus da Lapa, entre outros. Entre as pautas apresentadas nas ruas por movimentos sociais e sindicais, estavam a defesa da vida, da democracia e dos direitos humanos. Eles também denunciavam os retrocessos sociais, econômicos e ambientais implementados no Brasil a partir do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Fonte: Acorda Cidade
Política.
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